sexta-feira, 27 de abril de 2007

Trecho do meu livro


Hoje eu queria escrever uma biografia, mas eu ainda não me encontrei. Difícil entender como entre você e a realidade existe um mundo “desconfigurado” no qual fazemos parte dia, após dia. Aprendi que sonhar é mera bobagem de um discurso otimista, assim quando eu desejo algo apenas faço planos e não mais crio sonhos. Quem decide "quem sou eu" já não sou eu, é a maioria.

Esta maioria, que está submetida a uma minoria, que decide o que é certo ou errado. A sociedade não é confusa, as pessoas são confundidas pela sociedade. Difícil é conscientizar as pessoas, que elas podem ser quem desejam ser, quando uma revista diz que ser magra é sinônimo de beleza, mesmo que infelizmente pareça, não é uma verdade! É apenas um ponto de vista. Sua vida não é uma teoria, ela é uma arte. A partir do momento que você se liberta, você descobre que tudo é uma questão de padrão, que não é você que escolhe e sim uma minoria.

Quando você for procurar alguém para amar, não procure quem você sente tesão, procure alguém que esteja sempre ao seu lado, não para ele te dar noites de prazer e depois um relacionamento patético de qualquer garoto de quinze anos e sim para ele te dar uma mão e juntos aprenderem a conquistar metas e construírem uma vida digna. Quantas vezes já não ouvi: "amo mais meu melhor amigo do que meu namorado". Afinal, vocês acham que pessoas com 15 anos de casados são amigos e companheiros de vida ou "casalzinho de paixonite"?

Seja ganancioso, pense em dinheiro, é a única coisa que vale algo de verdade nesse mundo. Dinheiro abre praticamente todas as portas da vida e você pode ganhar ele facilmente a partir do momento que você entender que as pessoas são tão estúpidas a ponto de ler e levar a serio Maire Claire ou ti-ti-ti. Não tenha piedade em determinadas horas, o mundo é um lugar muito competitivo para você ser pacifista, porque se você tiver, alguém não vai ter.

O maior conselho de todos é só um, confie em sua família, seja ela quem for, são os únicos que estarão sempre contigo, os únicos que sempre serão seus amigos e que te apoiarão. Caso não tenha família, você já deve ter descoberto, que mesmo quem tem família, tudo depende exclusivamente do próprio ser.

Tantas idéias jogadas em um papel, até conselho eu dei, queiram outras razões? Sou um escritor frustrado que não consegue pensar em si, por estes e outros motivos só vou escrever idéias, porque essas ninguém pode tirar de mim.



Atenção: O Trecho supra cima redigido é de meu livro (que ainda está sem titulo), escrito em 27/10/06. "Capitulo Zero - Bio-não-grafia". Aguardo comentários e criticas sobre este pequeno trecho, para saber como vou indo.


Felippe Fiori dos Santos Ferreira de Aquino

8 comentários:

Unknown disse...

Fee está explêndido! parabéns mais uma vez!
beijãoo

Rafael Mauricio Menshhein disse...

O capítulo é interessante, demonstra o quanto as pessoas deixam para as outras decidirem seus futuros.
Eu só quero saber se você não pode separar os assuntos tratados como partes de um capítulo, algo como:
1. maioria... 2. amar, 3. ganância etc.
Sei que o livro é seu, são suas colocações e que não devo interferir, mas você pode aproveitar o blog e continuar a pesquisa para saber como os leitores preferem, logicamente vai dar mais trabalho, mas com a opinião (auxílio) dos leitores, ajude a encontrar os ajustes finais da obra.
Desejo muito sucesso com o livro.

Felippe Fiori disse...

Caro rafael, vou responder aqui porque pode ser duvida de outros. A divergencia de ideias, opniões e etc... foram colocadas propositalmente nesta ordem, de fato quando digo: "Tantas idéias jogadas em um papel, até conselho eu dei, queiram outras razões?" eu deixo claro que foi feito com o intuito de confundir o leitor, como é o capitulo zero, ou seja, nulo, ele tem como objetivo confundir a cabeça do leitor e entender como eu penso, que não é um modo convencional, assim estimulando ele a ler o meu livro :}

nina disse...

você sempre vai bem, amor..
quero ler esse tal livro logo :(

Rafael Mauricio Menshhein disse...

Entendi perfeitamente, e já havia colocado esta possibilidade de não interferir em seu trabalho.
Só mais uma coisinha, por que não chama o livro de "Capítulo Zero"?

Iuri Botão disse...

Gostei das idéias, tanto as do capítulo zero do seu livro, quanto à do café, proposta em meu blog. É só me dizer quando e onde, estarei lá! E perceba que essa semana até o friozinho para combinar com o clima de "café" está chegando...
Quanto ao texto especificamente, apesar de já ter dito que eu gostei das idéias, achei que faltou um certo requinte na hora de escrever. Não estou dizendo isso para ser chato ou falar mal, mas porque foi esse requinte uma característica interessante que eu observei nos seus textos recentes e senti falta nesse, mas são bobagenzinhas, talvez lendo-o novamente você mesmo faça as mudanças que eu imaginei para ele. Mas continue com seu projeto, sempre tive vontade de escrever um livro, mas nunca tive coragem.
Abraço

P. Florindo disse...

Tem de tudo para ser um bom livro. Sucesso!

Lunna Guedes disse...

Gostei da ideologia bio-não-grafia... Interessante a forma como você apresenta as muitas idéias e a função do papel (claro).
Só não entendi muito bem a sua intensão, mas isso deve ser porque conheço pouco a sua escrita, é a primeira vez que me aventuro por aqui e já saio fazendo uma crítica (risos). Não leve nada disso a sério...
Abraços